"E, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos Céus." (Mateus 10.7)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Saudades...


"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!"

(Vinícius de Moraes)

sábado, 23 de junho de 2012

A Verdade sobre Relacionamentos Profundos

"É impossível você desenvolver relacionamentos profundos de afeto sem ser ferido pelas pessoas da tua afetividade. Porque se você consegue caminhar com alguém em profundidade de afeto verdadeiro mesmo, esse alguém vai ferir você.

Porque você não está convivendo com alguém que é perfeito.
Você vai chegar no limite desse alguém.

Só não vai chegar se ficar na superfície: “Vai chover!” Aí não chega mesmo! Aí você consegue passar 20 anos numa boa. 
Se você for lá mesmo, fundo, vai chegar no limite.

Não é assim nas nossas relações familiares!? Pai, mãe, irmão, irmã, marido, mulher…
Não é assim nas nossas amizades mais próximas!?

E quando você chegar no limite de alguém, ou você perdoa ou você descarta.
Se você descartar, você caminha rumo à solidão. Aí você vai para um outro relacionamento superficial. Quando ele começa a aprofundar e chega num limite onde o perdão é necessário, você sai fora e vai para outro relacionamento superficial.

Quem vive pulando de relacionamento superficial em relacionamento superficial, vive na solidão. Porque o relacionamento de afeto, ele é um relacionamento em que as verdades do coração aparecem.”
 
- Ed René Kivitz